
Tomaz Silva
Sim, é possível termos uma saúde pública que respeite a nossa dignidade e que seja administrada com eficiência e transparência. Os investimentos cresceram, mas o sistema continua deficiente: a taxa de mortalidade infantil cresceu no município; as mortes por doenças respiratórias aumentaram no período de 2009 a 2015; e a taxa de mortalidade materna da cidade, superou as taxas de cidades como São Paulo e Belo Horizonte. Isso acontece porque a gestão das unidades de saúde foi privatizada e entregue às organizações sociais (OSs), que recebem dinheiro público, sem que haja uma fiscalização eficiente sobre o cumprimento das metas. A prefeitura gasta muito e gasta mal. E quem paga é você.
Conheça algumas de nossas propostas:
- Realizar auditoria nos contratos da Secretaria de Saúde com as Organizações Sociais (OSs) e romper com aquelas que apontarem ilegalidades e desvios;
- Realizar concursos públicos para recompor o quadro de servidores, especialmente na rede básica e nos hospitais, para gradativamente substituir os trabalhadores terceirizados;
- Democratizar a gestão das políticas públicas de saúde, incentivando a criação de conselhos gestores em cada unidade;
- Executar um plano de transição do sistema atual, que prioriza a gestão privada, para um sistema de gestão pública, evitando a desorganização do serviço e sem prejuízos ao atendimento à população;
- Criar um plano de carreira para melhorar os salários e as condições de trabalho dos profissionais da Saúde Municipal, incluindo as categorias de Vigilância em Saúde, Agentes Comunitários de Saúde e Servidores Administrativos da área;
- Ampliar o acesso aos medicamentos distribuídos pelo SUS;
- Aumentar a capacidade de atendimento das UPAs municipais, garantindo ortopedistas e pediatras nas unidades, começando pelas zonas Norte e Oeste;
- Ampliar a rede de médicos, enfermeiros e agentes comunitários para aumentar a cobertura das políticas de Saúde da Família, começando pelas Zonas Norte e Oeste;
- Diminuir as filas no sistema de vagas na rede de hospitais (SISREG). Vamos estabelecer metas para integrar os sistemas de agendamento de todas as unidades de saúde da cidade e padronizar o prontuário eletrônico dos pacientes;
- Ampliar a rede substitutiva de serviços de saúde mental (dispositivos de residenciais terapêuticos, CAPS III, CAPSi, CAPS AD, CAPS AD III, Centros de Convivência/Cultura, Cooperativas Sociais, Consultórios de Rua, Escolas de Redutores de Danos, entre outros), começando pelas zonas Norte e Oeste.
Veja o nosso programa completo.
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