No próximo dia 6 DE FEVEREIRO, a partir das 18:30 hrs, vamos nos reunir no Clube Municipal, na Tijuca, contra aqueles que querem calar um de nós! Vamos fazer um grande ato, plural, de diferentes setores e suprapartidário, em solidariedade ao deputado Jean Wyllys, contra o absurdo pedido de suspensão do seu mandato pelo período de 4 meses!
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No meio da sua maior crise desde a redemocratização do país, o Congresso Nacional parece disposto a jogar com preconceitos da sociedade para desviar o foco das atenções. Entre dezenas de denunciados em escândalos de corrupção e até de ligação com o crime organizado, as baterias na Casa se voltam para uma inédita punição de suspensão por 4 meses para o deputado Jean Wyllys, urdida pelos aliados do presidiário Eduardo Cunha.
Jean, que foi eleito três vezes seguidas, pelo “Congresso em Foco”, o melhor deputado do Congresso, com uma atuação parlamentar reconhecida até internacionalmente, atuante sobretudo nas pautas de interesses das minorias e dos direitos humanos, está ameaçado exatamente por aqueles que a população menos acredita.
A desculpa alegada, como se Jean não tivesse já sido atacado desde o primeiro dia que pisou no Congresso, é que ele cuspiu na direção de um deputado defensor da tortura e da ditadura militar no momento em que esse, durante a votação do impeachment, o xingava de “veado” e “queima rosca” repetidamente.
Quem suportaria?! Que pessoa, mediante xingamentos ostensivos, reiterados, com alguém só a poucos metros o xingando “veado”, “veado”, teria controle sobre a sua reação?
Até hoje, só uma única outra vez um deputado teve uma suspensão aprovada na Câmara. Tratava-se de um parlamentar ligado ao bicheiro Carlinhos Cachoeira e ao crime organizado no estado de Goiás. A sua pena foi de 90 dias. Menor que a pena solicitada pelo relator no Conselho de Ética (apesar de não existir nenhuma acusação por desvio ético) contra o Jean (que é de 120 dias). O verdadeiro motivo é a orientação sexual dele e o fato de ele defender os direitos das minorias!
Também a celeridade da punição para Jean frente a outros tantos casos flagrantes de quebra de decoro não deixa dúvida sobre o verdadeiro caráter desse pedido. Enquanto Eduardo Cunha, por exemplo, arrastou durante meses o seu processo com uma série de manobras, e só foi suspenso por determinação do STF, Jean é réu em um processo com andamento relâmpago!
É irônico que até o próprio deputado que se diz vítima de uma agressão de Jean (um cuspe na direção e que não o acertou) tem no mesmo Conselho mais de uma dezena de processos aguardando decisão. Em um deles era acusado de ter feito apologia ao estupro no microfone do plenário.
Ao lado da verdadeira diversidade do povo brasileiro, que é composto, além de homens e brancos, de mulheres, negros, LGBT’s, imigrantes, indígenas e minorias religiosas, vamos demonstrar a importância que a representatividade de Jean tem. A voz da democracia jamais poderá ser silenciada! No ato, estão convidadas lideranças e a militância de diversos partidos e movimentos, independentemente de outras divergências, que se unem no respeito aos 145 mil votos e à inquestionável honestidade de um deputado que não merece ser punido e que é vítima de uma injustificável e antidemocrática perseguição.
Enderenço: Rua Hadock Lobo, 359 – Tijuca, Rio de Janeiro – RJ, às 18:30 hrs
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PRESENÇAS JÁ CONFIRMADAS:
Adriana Facina | Alessandra Ramos | Brizola Neto | Carlos Minc | Chico Alencar | Claudio Nascimento | Felipe Santa Cruz | Giovana Cambrone | Glauber Braga | Gregório Duvivier | Henrique Vieira | Laura Carvalho | Luciana Boiteux | Luciana Genro | Marcelo Freixo | Pablo Capilé | Ricardo Lodi | Reimont | Rogério Koscheck | Talíria Petrone | Tarcísio Motta