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Em um ano e meio de governo, Crivella já acumulou uma série de ataques à população carioca. O temor que se apresentou durante as eleições de 2016 quanto à possibilidade da prefeitura governar apenas para alguns vem se confirmando, através de ações que demonstram preconceito religioso, censura às artes, tentativa de nepotismo, viagens sem qualquer sentido para a cidade, aumento indevido do IPTU, descaso com a maior festa popular da cidade, acordo com empresas de ônibus para aumento das passagens, declarações descabidas e violência contra servidores públicos na porta da Câmara. Agora, não bastasse o ataque aos direitos de todas e todos, Crivella promoveu uma reunião secreta, na sede da prefeitura, com o intuito de distribuir vantagens para aliados e promover candidatos de seu campo político, contrariando a Lei Eleitoral. O prefeito ofereceu facilidades para furar a fila de cirurgias ao mesmo tempo em que negou a ampliação do programa de médicos da família e enquanto hospitais públicos, como o Rocha Faria e o Pedro II, sofrem com abandono. Está nítido que Crivella não tem quaisquer condições de continuar a governar a cidade do Rio.

Desde o primeiro dia de mandato, o PSOL e sua bancada na Câmara vêm combatendo as artimanhas de Crivella para governar apenas para uma parcela da sociedade carioca. Torna-se cada vez mais evidente o projeto de poder do qual faz parte o prefeito da segunda maior cidade do Brasil e não seremos coniventes com ele. Por isso, após a divulgação do ardiloso encontro com 250 pastores aliados à IURD, o PSOL tomou ações para reverter essa situação. Fomos ao Ministério Público entregar uma representação para que o prefeito seja investigado por crime de responsabilidade, improbidade administrativa, antecipação de campanha eleitoral e atentado contra o estado laico, ao oferecer vantagens públicas para membros de igrejas aliadas ao seu governo. Ao mesmo tempo e pelos mesmos motivos, o partido entrou com pedido de impeachment na Câmara que agora, aprovado o fim do recesso, poderá ser apreciado pelos vereadores nos próximos dias.

É fundamental que a população carioca pressione a Câmara a abrir o processo, para que Crivella explique os crimes cometidos e esse projeto clientelista seja derrotado. Não podemos admitir que um prefeito cuide apenas dos seus amigos, utilizando verba e instrumentos públicos para privilegiar um pequeno grupo de pessoas, enquanto o restante da população sofre com o desmonte dos serviços básicos. Por isso, convocamos todas e todos para um ato na Cinelândia, no dia 12/06 (quinta-feira), às 12h, durante a sessão extraordinária da Câmara dos vereadores, para mostrar que o Rio não aguenta mais essa velha política. Fora, Crivella!

Executiva do PSOL Carioca