O MAIOR CRIME e acidente trabalhista da história do Brasil completa um mês no dia 25 de fevereiro. Até agora, são mais de 160 mortos confirmados e a mesma quantidade de pessoas desaparecidas na região de Brumadinho (MG). Além disso, temos um rio moribundo e milhares de vidas afetadas pela ganância predatória do modelo de desenvolvimento em vigor no Brasil e que pode ser ainda mais aprofundado com o novo governo.
O CRIME DA VALE não é um acaso, muito menos imprevisto. Há pouco mais de três anos, o país já havia sido alertado com o desastre nada natural em Mariana. Responsabilidades não foram atribuídas e a impunidade produziu mais mortos. Nesta quinta, 21 de fevereiro, com participação de Flávia Braga, Carlos Bittencourt, Raphaela Lopes e o Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB), o PSOL Carioca promove debate sobre os efeitos da mineração e das barragens no sistema social e ecológico brasileiro. O evento acontece na Av. Treze de Maio, 13, salas 408/409 – centro, a partir das 19h.
No início do mês, estivemos em ato na porta da Vale, em Botafogo, em homenagem aos moradores e trabalhadores atingidos pela barragem. Na ocasião foi lançado um manifesto assinado por diversas organizações. Confira: Manifesto em solidariedade aos atingidos pelo rompimento da barragem da Vale em Brumadinho/MG