A Executiva Nacional do PSOL se reuniu virtualmente na última quarta-feira (3) para discutir o agravamento da pandemia no Brasil, com recordes seguidos de quase 2 mil vidas perdidas por dia durante esta semana.

Como o governo Bolsonaro se mostra totalmente inapto e não faz nada frente à tragédia que se desenha no país, o PSOL decidiu apresentar seis propostas fundamentais para barrar a tragédia no país, salvar vidas e preservar empregos no Brasil.

Entre as propostas estão o retorno do auxílio emergencial em seu valor integral de R$ 600, aquisição imediata de vacinas autorizadas pela Anvisa, crédito subsidiado para que micro e pequenos empreendedores possam cumprir as medidas de restrição de circulação, lockdown de 21 dias em cidades com situação crítica de ocupação dos leitos de UTI e dedicação exclusiva do parlamento brasileiro às propostas de combate à pandemia no país.

Leia a nota na íntegra abaixo:

É PRECISO BARRAR A TRAGÉDIA

Diante do agravamento da pandemia – com recorde de quase 2000 vidas perdidas registrado neste dia 3 de março – e da absoluta inação do governo Bolsonaro frente à tragédia que se desenha com as novas variantes do coronavírus no Brasil, o PSOL propõe seis medidas urgentes para salvar vidas, preservar empregos e enfrentar o aprofundamento da crise:

1. Volta do Auxílio Emergencial de R$ 600,00 enquanto forem necessárias medidas restritivas ao comércio e aos serviços; instituição de uma Renda Justa permanente para incentivar a retomada da atividade econômica;

2. Aquisição imediata de doses de vacinas com uso emergencial autorizado pela Anvisa; aprovação de novas vacinas já autorizadas por outras autoridades sanitárias no exterior; imunização prioritária dos segmentos sociais vulneráveis (indígenas, quilombolas, pessoas em situação de rua);

3. Oferta de crédito subsidiado a pequenos e micros empreendedores para que estabelecimentos comerciais possam ser fechados sem agravamento do desemprego, com suspensão do Teto de Gastos, metas primárias e a chamada “regra de ouro”;

4. Suspensão completa das atividades não essenciais (lockdown) durante 21 dias em cidades cuja situação esteja crítica (ocupação de leitos superior a 85%);

5. Fim das votações na Câmara dos Deputados e Senado Federal de quaisquer propostas que não estejam relacionadas diretamente ao combate à pandemia, ao fortalecimento do sistema de saúde e o combate ao desemprego.

6. Retomada responsável das atividades não essenciais naquelas cidades onde o contágio mostrar recuo de forma sustentável.

Executiva Nacional do PSOL
3 de março de 2021.