No último domingo, 6, completou-se um mês desde a Chacina do Jacarezinho. Foram 28 mortos em uma ação que expõe o racismo e a forma de atuação do Estado nas favelas: ao invés de levar dignidade, a política de morte de Claudio Castro, interrompe sonhos, impõe traumas e gera revolta na população. A deputada do PSOL, Dani Monteiro esteve na favela através da Comissão de Cidadania e Direitos Humanos da Alerj. Monteiro se mostrou inconformada com os 5 anos de sigilo impostos à investigação. Segundo a parlamentar, um absurdo que nega à sociedade a entender o que aconteceu de fato no dia 6 de maio de 2021:
“Eles matam, matam porque é preto. E ainda vêm com a desculpa do envolvimento”. Mônica Cunha – Movimento Muleque
Cobramos por respostas para que as famílias das vítimas, já violadas do direito mais básico de todos, o direito à vida, encontre pelo menos, justiça. Ao longo das próximas semanas, a CCDH da Alerj inicia mais um processo de abertura para escutas e para seguir elencando as perguntas que precisam de respostas urgentemente. A visita ao Jacarezinho foi realizada em parceria com diversas instituições e órgãos como Portal de Favelas, LabJaca, Nica Jacarezinho, Movimento Muleque, Mães de Manguinhos, Ouvidoria da Defensoria Pública e Comissão de Direitos Humanos da OAB.
Não vamos esquecer!