Moção aprovada no 4º Congresso do PSOL Carioca (11.12.2021)

Os trabalhadores e trabalhadoras da Comlurb do Rio de Janeiro exigem o fim da retirada de direitos e do congelamento salarial (o acordo coletivo de 2020 sequer foi negociado). Trata-se de uma categoria essencial, atuando na limpeza da cidade, que nunca parou na pandemia da Covid-19.

Para cobrar dignidade vem realizando reuniões e protocolos junto a direção da empresa. No dia 20/10 realizaram uma grande passeata até a prefeitura pedindo o atendimento das reivindicações.

Porém, não só não obtiveram respostas, como são alvos de perseguições e práticas anti-sindicais (trocas arbitrárias de turno de trabalho para evitar que ativistas compareçam as manifestações, por exemplo). Isso chegou ao ponto mais alto no dia 22/10 quando Bruno da Rosa, integrante da Comissão de Negociação votada em assembleia do Sindicato do Asseio, foi demitido. Uma ação arbitrária e ilegal (contrariando sua estabilidade de integrante da CIPA), que precisa ser revertida. Outra liderança que estava na linha de frente dos protestos, o gari André Balbina também foi demitido.

Ao invés de perseguir e demitir os trabalhadores e suas lideranças sindicais, o presidente da Comlubr e o prefeito Eduardo Paes teriam que receber os representantes da categoria para ouvir suas demandas e valorizar essa categoria.

O congresso do PSOL Carioca exige a reintegração de Bruno da Rosa e André Balbina, o fim das perseguições e demissões, além de se somar ao pedido de imediata abertura de negociações com trabalhadores da Comlurb.
Por fim, nosso partido será parte do esforço de solidariedade de classe, para auxiliar junto com nossa bancada e militantes, a ajuda financeira para que manter de pé a luta da categoria e para que os companheiros não fiquem sem seu sustento durante a luta pela reintegração.