Nesta segunda, 1º de abril, o pré-candidato a prefeito do Rio pelo Psol Carioca, deputado federal Tarcísio Motta, em entrevista aos jornalistas Bruna Lima e Guilherme Amado do Metrópoles, afirmou o compromisso do nosso partido em cobrar aqueles que estiveram ao lado da família Brazão e relativizaram as milícias na nossa cidade. Eduardo Paes representa o mesmo grupo político que fomentou e empregou a milícia nas últimas décadas. Depois de tudo o que soubemos sobre o assassinato de Marielle e Anderson, fazemos um chamado de ruptura a esse marco de poder miliciano para, finalmente, podermos refundar o Rio de Janeiro em bases verdadeiramente democráticas e socialmente justas. Com a milícia não tem jogo:

O nosso adversário fundamental é o bolsonarismo, mas, no Rio de Janeiro, o nosso adversário também será a milícia, que é o nosso adversário a ser derrotado. Com milícia não tem jogo, não é possível ter pacto, não é possível normalizar.

Da mesma forma, fazemos um chamado ao PT que se alie ao Psol para a formação de uma frente verdadeiramente de esquerda. Com milícia não tem jogo e isso é fundamental para que as mudanças necessárias possam ocorrer no Rio de Janeiro e o quanto antes:

Não é possível o Eduardo [Paes] não responder pelas suas históricas ligações com as milícias. Tem o debate da Lucinha e tem a questão de que, até um mês atrás, o Chiquinho Brazão era secretário municipal de Ação Comunitária. Portanto, nós estamos fazendo um chamado ao PT.

Veja a entrevista completa abaixo: