A manhã de 6 de maio de 2021 parecia normal, mas o som dos helicópteros e as rajadas de tiros espalharam o terror por horas e marcaram de sangue a História do Rio de Janeiro com aquela que é considerada a maior chacina promovida pelo Estado. Um ano da chacina do Jacarezinho. Artigo de Monica Cunha e Juan Leal.
Quem não é mareense, talvez não entenda, mas lá até Drummond se espantaria com a quantidade de flores que rompem o asfalto, mesmo sob tamanha violência do Estado.
Não chegaremos a nenhuma mudança sem que todos entendam que as mortes precoces e violentas precisam de um basta sonoro e definitivo.
Os setoriais de Favelas e de Negritude vêm a público não só nos solidarizar com as famílias de Kathlen Romeu e todas as vitimas de violência do Estado, mas também, responsabilizar Cláudio Castro por todas essas mortes.
Nas ruas, nas redes ou na janela, amanhã é dia de gritar #FORABOLSONARO. PSOL Carioca distribuirá máscaras PFF2 para a segurança sanitária na manifestação de amanhã. Saiba onde nos encontrar e se proteja!
Olhando essa história, notamos que a última operação policial, que resultou em uma chacina na favela, virá se somar a diversas outras. Virá acrescentar continuidade à história dos ossos disponíveis para visitação na Capela das Almas, construída na região do Jacarezinho em memória dos que foram assassinados nos quilombos da região.
Se não bastasse sermos as maiores vítimas da Covid-19 e aqueles mais impactados pela crise econômica, ainda temos que conviver com o aumento de mortes praticadas por agentes do estado nas favelas no Rio de Janeiro
Faça parte da Rocinha de Gente! Passou da hora da favela ter voz no Rio de Janeiro. Nossas comunidades estão
Faça parte da Maré de Gente! Nem a Maré nem nenhuma favela do Rio é bunker de bandido. Nossas comunidades
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